quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ARTIGO

O Crescimento dos Cursos de Nível Superior a Distância no Brasil
Raione Eloi Mendes1
Entre os anos de 2003 e 2006 os cursos de Educação a Distância (EAD) cresceram 571% no Brasil. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2006 e do Ministério da Educação (MEC). Esse crescimento foi registrado no número de alunos matriculados de instituições (existem 109 delas com 760.599 alunos).
Um dos fatores desse crescimento são os investimentos do governo federal nesta modalidade de ensino. Esses investimentos são feitos através de programas como o Universidade Aberta do Brasil (UAB) que surgiu para expandir e interiorizar a oferta de cursos superiores por meio da educação a distância. O programa oferece bolsas para pesquisadores de EAD visando formar profissionais que possam discutir e pensar como aprofundar a utilização de tecnologias em todos os níveis da EAD e tem ação prioritária na formação de professores.
Outro fator que contribui para a expansão desses cursos são as vantagens que ele oferece em relação aos cursos presenciais, como por exemplo, flexibilidade de horários, a facilidade de acesso ao material, a possibilidade de interação entre alunos em salas de chat que são oferecidas nos cursos via internet e de desenvolver as atividades em locais e tempos diversos. Além do fato de em algumas localidades as Universidades ficarem distantes, como no Norte e no Centro-Oeste, regiões onde existem em menor número.
Hoje o MEC comemora o fortalecimentos dos cursos de EAD. A modalidade evoluiu bastante e está se consolidando cada dia mais. Logo quando foram implantados no país, à cerca de 10 anos, existia uma grande resistência quanto a estes e uma intensa desconfiança quanto à sua qualidade. Em 2007 foi criado o documento “Indicadores de qualidade para cursos de graduação a distância” que estabelece uma série de parâmetros para o funcionamento destes cursos. O documento tem como finalidades: regular, supervisionar e avaliar os cursos.
A EAD merece ser vista com bons olhos, pois graças a este tipo de ensino muitos estudantes puderam ter acesso a um curso superior e concorrer às melhores vagas do mercado de trabalho. É também responsável pela diminuição do abismo educacional existente entre a população brasileira, já que ela oferece as mesmas oportunidades às pessoas dos centros urbanos quanto as dos locais isolados e entre as de classes socioeconômicas diferentes.
Referências:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Secretaria de Educação a Distância. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/#nn. Acesso em: 03 de dezembro de 2008.

1 Graduando do Curso de Licenciatura em Química pela Universidade Federal da Bahia
raione.mendes@gmail.com

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Artigo: O Fenômeno EAD



Desde a instauração dos cursos de nível superior no Brasil, nunca o interesse das pessoas por um diploma foi tão intenso. Para alguns esse interesse é por pura vaidade (um diploma de nível superior num país subdesenvolvido é sinônimo de status), já para outros é uma necessidade imposta pelo mercado de trabalho e justamente em cima dessa exigência que os cursos de EAD (Educação à Distância) começaram a proliferar e hoje crescem de forma desordenada (ao que parece).
A EAD é uma boa idéia que se souber ser explorada, pode render bons frutos, já que vence uma série de barreiras nos aspectos que competem à instauração de uma Universidade. Nada é tão fácil, mas os cursos à distância são mais baratos, mais acessíveis (em termos de tempo para freqüentar as aulas e de deslocamento – em muitos pontos das cidades existem tele-salas) e conseguem atender a uma gama superior de estudantes que uma sala convencional.
Economicamente ela é bastante viável aos empresários que gastam muito pouco com as tele-salas, videoconferências, equipamentos de multimídia em geral, espaço físico, contratação de professores e de mão-de-obra dos diversos setores se comparado ao modelo tradicional de Universidade.
Uma vantagem da EAD é que ela pode atender estudantes nos mais longínquos lugares se estes locais tiverem todos os requisitos: energia elétrica, acessibilidade, rede de internet, espaço físico adequado que possa comportar os estudantes e oferecer a estes o conforto necessário para estudarem e desenvolverem suas atividades.
A flexibilidade também é um chamariz para esta modalidade de ensino. Muitas pessoas não dispõem de tempo para freqüentar uma Universidade presencial e dessa forma se matriculam nestes estabelecimentos, já que em sua maioria as aulas presenciais só acontecem uma vez por semana.
Voltando ao aspecto econômico, a EAD tornou-se uma fábrica de dinheiro. Pelo fato das aulas serem semanais os docentes têm menos hora-aula que os de cursos presenciais e, além disso, é necessário um número de professores menor para atender um número maior de estudantes, pois as salas geralmente são lotadas em sua capacidade total e as tele-aulas/videoconferências que são exibidas/realizadas numa cidade, normalmente também a são em outras a quilômetros de distância. Dessa forma o custo com a contratação de professores é minimizado.
Os cursos de EAD também podem ser vistos como uma solução imediata para a educação brasileira. É sabido que muitos jovens que completam o ensino médio estão totalmente despreparados para entrar em um curso superior, onde o nível de cobrança é maior e não há regalias para o aluno. Levando em consideração as Universidades publicas o impedimento começa no vestibular: a concorrência que é extremamente alta e as provas que apresentam um grau de dificuldade elevado.
Diante de toda essa maré contra o estudante (na maioria das vezes oriundo da classe baixa, da escola publica de má qualidade, que precisa trabalhar pra se sustentar e ajudar a família), a solução para ele ter o nível superior, pra ter um melhor acesso ao mercado de trabalho, melhorar o seu emprego e conseqüentemente o seu padrão de vida é se submeter à EAD, principalmente num país onde a valorização do diploma se dá pela sua raridade deste e não pela qualidade do curso. Numa seleção de emprego entre dois candidatos com perfil, currículo, competências e habilidades semelhantes, se um possui o diploma de um curso de nível superior e o outro não, certamente conseguirá o emprego aquele que tem o “canudo”. Vale lembrar que este graduado servirá a uma classe de empregos inferiores e que dificilmente estará concorrendo às melhores vagas do mercado de trabalho.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Azia

Creative Commons License
Azia by Raione Eloi Mendes is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Brasil License.
Based on a work at ignoranciacoerente.blogspot.com.

Azia:
Objeto de aprendizagem sobre os conceitos iniciais de ácidos e bases e identificação destas substâncias voltado para os alunos do 1º Ano do Ensino Médio que já estudaram ligações químicas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Educação, Sociedade, Capitalismo

A palestra com o professor Ivo Tonet tratou de temas à cerca da educação, da sociedade e da relação intrínseca entre elas. Sobre a sociedade, o tema foi tratado sob uma visão marxista dos acontecimentos. O professor criticou severamente o modo de produção capitalista que é a engrenagem principal que move a sociedade atual e propôs que a sociedade organizada deveria mudar essa forma de gerir as relações através do trabalho associado, onde ninguém teria lucros, todos trabalhariam em prol de todos, para o bem estar coletivo.
No campo da educação, o professor explicitou que as Universidades têem papel fundamental nessa transformação necessária para a sociedade. Em verdade isso não acontece, pois os acadêmicos durante todo o período de graduação ao invés de serem instruídos à "combaterem" o capitalismo, são "treinados" a fazerem parte deste sistema, contribuindo com o seu crescimento.
Lógico que este modelo proposto pelo professor seria fantástico, mas creio que é muito difícil reverter este processo em que se encontra o mundo atual. Além dele já estar bem sedimentado e solidificado, contamos com o agravante indicado pelo professor: as Universidades. Não se formam dentro delas os revolucionários (termo usado pelo professor) e sim os novos gestores do modelo capitalista.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O papel do professor na sociedade contemporânea

Após participar do I congresso de Tecnologias e Educação vieram à tona algumas reflexões sobre a atual concepção do que é ser professor. Algumas atividades do congresso contribuíram para essas reflexões, são elas: "Recursos Digitais de Aprendizagem", "Jornal na Sala de Aula", "Matemania", "O Uso de Blogs na Aprendizagem da Língua Inglesa", "Podcasts na Divulgação de Ciências", "Reflexão entre Professores em Blogs: passos para novas educações" e "Aprendizagem Colaborativa na Web".
Atualmente o professor não é mais uma caixa do saber. Ele deixou de ser o detentor do saber universal e tornou-se um agitador da classe, um provocador de discussões e conclusões. O seu papel é o de instigar os alunos a irem atrás das informações, a procurarem as fontes e os meios de pesquisas. Usando um ditado popular: "Ele deixou de dar o peixe e agora ensina a pescar." Ele também serve como um elo entre os alunos e as informações, propondo os temas e os guiando no decorrer de suas pesquisas, indicando métodos, ligações entre assuntos.
Bons exemplos desse novo papel do professor estão nas atividades já mencionadas, "Jornal na Sala de Aula" e "Podcasts na Divulgação de Ciências", onde durante todo o processo de elaboração do projeto, os alunos participaram ativamente (os professores apenas os supervisionaram e deram contribuições referentes às disciplinas), escolhendo e discutindo os temas, criando as mídias, divulgando-as, enfim os alunos fizeram a "aula". Eles puderam mostrar como eles vêem as coisas e o que suas impressões à cerca delas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Análise de Objetos de Aprendizagem


Objetos de aprendizagem (OA) são ferramentas da informática utilizadas no processo educacional para a assimilação de conteúdos vistos em sala de uma forma dinâmica e recreativa, através de simulações, animações, desafios, etc. O Rived, o LabVirt e o ZonaClic são alguns ambientes do ciberrespaço onde é possível encontrar estes tipos de trabalhos.
Os objetos de aprendizagem precisam ter funcionalidade, objetividade, clareza e relação com o cotidiano dos estudantes para que sejam de fácil compreensão e manipulação. Devem também está de acordo com o conteúdo ao qual ele trata e instigar o aluno a procurar novas fontes de pesquisa, sendo que o próprio objeto deve indicar através de links algumas dessas fontes.
Analisando um desses objetos de aprendizagem (Solvente no motor, como estragar seu carro), exposto no LabVirt, pôde-se ver que ele foge muito às características que um OA precisa ter para ser eficiente, mas em alguns pontos ele é bem interessante e atende aos requisitos.

ASPECTOS POSITIVOS:
1- Fácil utilização
2- Interatividade (a história)
3- Contextualização com o cotidiano

ASPECTOS NEGATIVOS:
1- Falta clareza nos conteúdos
2- Não é objetivo em seus propósitos
3- Fundamentação teórica de baixa qualidade
4- Não permite que o aluno faça a simulação, apenas deixa para este a parte dos cálculos

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pensamento Complexo

O texto de Edgard Morin vem discutir a forma que temos de ver as coisas. Costumamos separar umas coisas das outras como se estas não tivessem nenhuma ligação entre si. Somos assim, porque desde os primeiros anos da escola fomos direcionados a pensar dessa maneira, já que estudamos as disciplinas em horários, livros e com professores distintos. Durante a aula de Química, nada sobre Física e Biologia é anunciado, da mesma forma que estudamos História sem considerar a Geografia. E assim é com a Matemática e com a Língua Portuguesa, esta é a que sofre a maior repartição, já que se tornou Gramática, Literatura e Redação, como se cada qual nada tivesse a ver com a outra.E nesse caminho vamos desde o ensino fundamental ao superior. É usando a Língua Portuguesa que chego à frase de Pascal: "Não posso conhecer o todo se não conhecer particularmente as partes, e não posso conhecer as partes se não conhecer o todo." A Língua Portuguesa é uma só. Então como é possível ser um conhecedor dela se as quatro noções básicas para dominá-la (ler, escrever, compreender e articular) são passadas como independentes umas das outras?É nesse ponto que Morin diz que "o princípio da separação torna-nos talvez mais lúcidos sobre uma pequena parte separada do seu contexto, mas nos torna cegos ou míopes sobre a relação entre a parte e o seu contexto". De fato, existem pessoas que conseguem escrever bons textos (organizam suas idéias de forma clara) mas que pecam na ortografia, acentuação,pontuação etc... Durante muito tempo se fez ciência dessa forma, o que Morin chamou de falsa racionalidade, já que a inteligência era reducionista, produzia fragmentos e fracionava os problemas.Como consequência desse processo tinha-se inconsciência e irresponsabilidade. O pensamento complexo é justamente o contrário de tudo o que foi dito acima. Ele busca unir, entrelaçar as coisas, criar links entre os assuntos. No pensamento complexo o objeto é colocado em seu contexto, em seu conjunto, cria laços e se comunica com o seu meio. Também se fez ciência através do pensamento complexo, como exemplo tem-se a reação dialógica (complementar e antagônica) entre o yin e o yang, a união dos contrários caracterizando a realidade (pensamento chinês fundamentado desde a antiguidade). Uma demanda da complexidade é a reforma do pensamento,o que automaticamente leva à mudança da universidade (já que ela é a "maior produtora" do conhecimento).Mas como mudar?A universidade deve se adequar a sociedade ou esta última à primeira?Pensemos sobre esta questão e tiremos nossas próprias conclusões...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cibercultura x Saber


Vivemos em uma era em que não existe mais uma única forma de produzir e de passar o saber. Em seu texto Lévy deixa isso bem explícito tratando sobre o ciberespaço e a cibercultura. Com o avanço das tecnologias e dos processos criativos a produção do conhecimento deixou as salas de aulas, as escolas e faculdades, os laboratórios de pesquisa e passou a ser feito em qualquer lugar e por qualquer pessoa e não mais pelos sábios e pelos cientistas. Uma ferramenta que possibilitou essa "desegemonização" foi o ciberespaço. Através dele pode-se criar qualquer teoria, sem que se torne estática e particular, mesmo que essa leve a assinatura de alguém. Um indivíduo qualquer que tenha acesso a essa teoria pode modificá-la, melhorando-a, ampliando as suas raízes. Justamente por esse motivo o fluxo de informações tornou-se hiper veloz, não sendo necessários anos para que estes saberes possam chegar a um grande número de pessoas, é quase que instantânea essa propagação. Levando tudo isso em conta, inicia-se o processo de EAD (Ensino Aberto e a Distância), onde pessoas em qualquer lugar do mundo assistem aulas, palestras ou seminários, através de teleconferências estando em grupos ou isoladas em frente às suas telas. A cibercultura também trouxe um novo papel para o professor, ele deixa de ser um fornecedor direto dos conhecimentos e passa a ser um animador da inteligência coletiva. Não compete mais a este profissional descarregar incessantemente informações para um grupo de alunos, ficando preso a técnicas rudimentares, baseadas em livros e lousas. Sua função agora é estimular estes estudantes a exporem seus pontos de vista, a levantarem suas hipóteses, a formarem suas próprias bases de sustentação a respeito de diversos assuntos. Falando em inteligência coletiva, esta é mais uma novidade que a cibercultura trouxe: uma nova forma de pedagogia. Como dito anteriormente, não se faz mais conhecimento sozinho, ninguém mais detém a verdade absoluta, toda informação é passível de análise e de reformulação ou de adição de novos conteúdos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Inclusão Digital de Verdade

PRÓLOGO
Mais uma vez o tema!Agora com uma nova abordagem, um outro olhar.
A expressão "inclusão digital" possui vários significados e este depende para qual fim essas duas palavras sejam designadas. Para alguns estar incluído digitalmente é saber usar de forma básica as ferramentas das novas tecnologias, já para outros é conhecer os segredos e caminhos que essas tecnologias possuem e daí por diante construir e compartilhar uma infinidade de coisas através destas.
CAPÍTULO 1
É de suma importância que todos os indivíduos tenham acesso a todos os bens de consumo existente na sociedade. A informação é um desses bens e é aí que a inclusão digital se encaixa. Todo esse oba-oba que nós vivemos nos últimos anos gira em torno disso: acesso à novos meios de informação, da popularização das novas tecnologias, assim como já são a TV, o rádio e etc. Além disso, com os computadores e a internet, as pessoas passam de meros consumidores de informação à produtores e modificadores dessa informação descentralizando assim os "direitos" a esse bem, já que qualquer um poderá ser capaz de manipulá-lo.
É possível também discutir, debater, haver um choque de idéias em relação à estas informações e dessa forma originar novas informações mais completas, mais abrangentes, o que não é possível através do rádio,da TV ou da informação escrita, pois não há interação entre quem produz e quem consome a informação.
Essa é uma vertente da inclusão digital.
CAPÍTULO 2
Uma outra ( a mais vendida pelos órgãos públicos) é a de maquiagem da igualdade social entre as pessoas. Infocentros são criados nas favelas e bairros periféricos, escolas ganham labotatórios de informática...e daí?Daí, as pessoas simplesmente aprendem a ligar as máquinas, pescar letras no teclado e "mergulhar em alguns saites". Sentam-se em frente aos equipamentos e kazim!(mágica)...elas já fazem parte da inclusão digital, ou seja, já usam computadores e acessam a internet como as pessoas de melhores condições sociais,educacionais e econômicas.
Esta é a triste e lamentável vertente.
EPÍLOGO
E quando eu acordei percebi que vivia no capítulo 2...mas eu continuo sonhando com o capítulo 1.

domingo, 31 de agosto de 2008

Inclusão Digital

Este é o tema do momento.Analisando algumas fontes pude constatar que a inclusão ou exclusão digital afeta a vida das pessoas de forma significativa.Um bom exemplo disso são as notas na escola,os alunos que tem acesso às tecnoogias conseguem ter um desempenho melhor nos ensinos de matemática e português do que aqueles que não o tem.Uma outra evidência sobre o assunto é que as comunidades mais afastadas dos centros urbanos e as regiões mais pobres são os locais nos quais as pessoas tem menos contato com o mundo digital.Isso não é muito difícil de notar,mas já que estamos vivendo numa época em que os governos vivem dizendo aos 4 ventos que todos tem direito às tecnologias e que eles próprios estão trabalhando para que isso aconteça,não deveria ser tão óbvia essa constatação.
Dois aspecto que quero destacar é o fato das pessoas entre 40 e 45 anos e as divorciadas serem os que mais estão informatizados.Sempre achei que os adolescentes fossem os maiores usuários de computadores e internet,pois normalmente eles são os mais curiosos, os que gostam de estar sempre atualizados para não "pagar mico".Agora fico me perguntando: por que os divorciados?
Espero que na aula com a professora Bonilla, possamos esclarecer essa questão.
Bem,o tema está aí e muito ainda tem que ser discutido.Ainda vamos ouvir por muitas vezes as palavras inclusão e digital sendo pronunciadas nessa ordem.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Bicho Internet

A abordagem de hoje é sobre políticas públicas de inclusão digital.Elas existem no nosso país e ao que me parece alguns resultados estão sendo alcançados, não com as proporções esperadas, mas isso já é um bom começo.Alguns info-centros já foram criados, escolas já possuem computadores com internet e aqui na Bahia os SAC's (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e a FACED - UFBA (Faculdade de Educação - Universidade Federal da Bahia), já possuem lan-houses de graça para a população.Tudo isso é muito bom, só que existe um agravante.As notícias que são publicadas a cerca deste assunto envolvem sempre números, daí vem a pergunta: serão essas políticas uma competição, pra saber quem tem mais?Um cartaz de divulgação de que estamos entrando de vez no mundo digital?Ao invés de pensar na quantidade, porque não pensar na qualidade?Qualificar estas pessoas mais carentes, pra que elas possam usar essas ferramentas tecnológicas com algum propósito e não passem de analfabetos funcionais a analfabetos digitais funcionais?Ou será que todas essas políticas tomaram como base a frase "Tiro bicho de pé com canivete, mais já tô na internet" da música "Nóis É Jeca Mais É Jóia" ?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Garimpo

O período eleitoral, depois da Copa do Mundo, é sem dúvida a época do ano em que o país fica mais quente!Não, isso não tem a ver com estação do ano, muito embora os dois eventos comecem na mesma (o inverno - que não é uma estação de temperaturas tão elevadas).
O aumento dessa temperatura, dessa agitação é devido a preocupação que os candidatos têm em conseguir votos e junto com isso vem também a preocupação do TSE em controlar as formas pelas quais os candidatos obterão seus eleitores.
A maior ferramenta para a promoção de uma campanha eleitoral são os meios de comunicação e este é o ponto preocupante: até que ponto a propaganda pode influenciar na decisão dos eleitores?
A mídia tem um papel fundamental na relação candidado x eleitor. Através dela é possível chegar mais perto do objeto de desejo dos candidatos: o voto. Jingles de fácil memorização são criados, existe uma explosão visual de referências ao candidado (número, nome, imagem) e por aí vai...
Os candidatos fazem o seu papel: vendem seu produto e aguardam os lucros.
Por eles essa propaganda seria feita de todas as formas, quantas mais, melhor!
Mas aí entra a preocupação dos órgãos superires: controlar, normatizar como isso será feito, pra não virar uma bagunça generalizada.
A mídia é bastante persuasiva, mas sua persuasão depedende da resistêcia do indivíduo. Indíviduos com um poder maior de discussão e observação são mais difíceis de serem encantados com a propanga (e esse é o objetivo dela, atrair estas pessoas), pois eles conseguem questionar e avaliar o que realmente interessa: o perfil do candidato e não a exposicão deste.
Para aquele que não tem essa capacidade, este processo é osmótico.Como dizem: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." Basta enchê-lo com aquela informação e ao fim do ciclo ele acabará sem nenhuma resistência dando de bandeija o seu tão precioso voto.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Agora é pra valer

Nunca fui chegado nessa coisa de blog,mas depois dessa oportunidade oferecida pela disciplina,vou seguir em frente com essa idéia.
Acho que vai ser interessante compartilhar um pouco os meus pensamentos através dessa ferramenta.Espero juntamente com os colegas e as professoras desenvolver um b om trabalho e mesmo depois do fim do curso continuar com esse espaço.
Por hoje é só!

Começando

Primeiras letras...