O período eleitoral, depois da Copa do Mundo, é sem dúvida a época do ano em que o país fica mais quente!Não, isso não tem a ver com estação do ano, muito embora os dois eventos comecem na mesma (o inverno - que não é uma estação de temperaturas tão elevadas).
O aumento dessa temperatura, dessa agitação é devido a preocupação que os candidatos têm em conseguir votos e junto com isso vem também a preocupação do TSE em controlar as formas pelas quais os candidatos obterão seus eleitores.
A maior ferramenta para a promoção de uma campanha eleitoral são os meios de comunicação e este é o ponto preocupante: até que ponto a propaganda pode influenciar na decisão dos eleitores?
A mídia tem um papel fundamental na relação candidado x eleitor. Através dela é possível chegar mais perto do objeto de desejo dos candidatos: o voto. Jingles de fácil memorização são criados, existe uma explosão visual de referências ao candidado (número, nome, imagem) e por aí vai...
Os candidatos fazem o seu papel: vendem seu produto e aguardam os lucros.
Por eles essa propaganda seria feita de todas as formas, quantas mais, melhor!
Mas aí entra a preocupação dos órgãos superires: controlar, normatizar como isso será feito, pra não virar uma bagunça generalizada.
A mídia é bastante persuasiva, mas sua persuasão depedende da resistêcia do indivíduo. Indíviduos com um poder maior de discussão e observação são mais difíceis de serem encantados com a propanga (e esse é o objetivo dela, atrair estas pessoas), pois eles conseguem questionar e avaliar o que realmente interessa: o perfil do candidato e não a exposicão deste.
Para aquele que não tem essa capacidade, este processo é osmótico.Como dizem: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." Basta enchê-lo com aquela informação e ao fim do ciclo ele acabará sem nenhuma resistência dando de bandeija o seu tão precioso voto.