terça-feira, 2 de setembro de 2008

Inclusão Digital de Verdade

PRÓLOGO
Mais uma vez o tema!Agora com uma nova abordagem, um outro olhar.
A expressão "inclusão digital" possui vários significados e este depende para qual fim essas duas palavras sejam designadas. Para alguns estar incluído digitalmente é saber usar de forma básica as ferramentas das novas tecnologias, já para outros é conhecer os segredos e caminhos que essas tecnologias possuem e daí por diante construir e compartilhar uma infinidade de coisas através destas.
CAPÍTULO 1
É de suma importância que todos os indivíduos tenham acesso a todos os bens de consumo existente na sociedade. A informação é um desses bens e é aí que a inclusão digital se encaixa. Todo esse oba-oba que nós vivemos nos últimos anos gira em torno disso: acesso à novos meios de informação, da popularização das novas tecnologias, assim como já são a TV, o rádio e etc. Além disso, com os computadores e a internet, as pessoas passam de meros consumidores de informação à produtores e modificadores dessa informação descentralizando assim os "direitos" a esse bem, já que qualquer um poderá ser capaz de manipulá-lo.
É possível também discutir, debater, haver um choque de idéias em relação à estas informações e dessa forma originar novas informações mais completas, mais abrangentes, o que não é possível através do rádio,da TV ou da informação escrita, pois não há interação entre quem produz e quem consome a informação.
Essa é uma vertente da inclusão digital.
CAPÍTULO 2
Uma outra ( a mais vendida pelos órgãos públicos) é a de maquiagem da igualdade social entre as pessoas. Infocentros são criados nas favelas e bairros periféricos, escolas ganham labotatórios de informática...e daí?Daí, as pessoas simplesmente aprendem a ligar as máquinas, pescar letras no teclado e "mergulhar em alguns saites". Sentam-se em frente aos equipamentos e kazim!(mágica)...elas já fazem parte da inclusão digital, ou seja, já usam computadores e acessam a internet como as pessoas de melhores condições sociais,educacionais e econômicas.
Esta é a triste e lamentável vertente.
EPÍLOGO
E quando eu acordei percebi que vivia no capítulo 2...mas eu continuo sonhando com o capítulo 1.

Um comentário:

Adriane disse...

muito bom!

e por que o capítulo um parece uma utopia?
e o que poderíamos fazer para que este contexto não seja apenas utopia?